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Sua marca escreve bem…mas fala com quem?

Juliana Manfredi | 13/10/2025

Sua marca escreve bem…mas fala com quem?

Você já entrou no Instagram de uma marca e sentiu que estava falando com uma pessoa de verdade? Que ali tinha opinião, jeito de falar, até "trejeitos" digitais? Pois é. Isso tem nome: personificação de marca!


Mas antes de uma marca “falar com você”, ela precisa saber como se comunicar e isso começa pela criação da linguagem textual.


Vamos bater um papo sobre esses dois pilares da comunicação de marca e entender como (e quando) usar cada um?

COMEÇANDO PELO BÁSICO: O QUE É LINGUAGEM TEXTUAL DE MARCA?

A linguagem textual é, literalmente, o jeito como sua marca escreve: o vocabulário que usa, o tom (mais formal, descontraído, técnico), a estrutura das frases e o ritmo das falas.


É essa linguagem que vai aparecer em posts, e-mails, site, folders, embalagens e qualquer ponto de contato textual com o público.


Exemplos:

  • Uma marca de cosméticos pode usar frases como “Sinta sua pele radiante” — algo sensorial, poético.
  • Já uma empresa de serviços financeiros pode ir direto ao ponto: “Controle seu dinheiro sem complicação.”

Criar essa linguagem é definir um estilo textual consistente, que represente os valores da empresa e converse com o público certo.

E O QUE É A TAL DA PERSONIFICAÇÃO DE MARCA?

Personificar é ir além da linguagem! É dar uma identidade completa para a marca como se ela fosse uma pessoa.


Nome, idade (fictícia), valores, jeitos de falar, o que ela curte, o que ela não curte. É basicamente construir uma persona da marca.


Personificação de marca

Com a personificação, a comunicação fica mais humanizada, próxima e memorável. Por exemplo:


  • A Netflix tem uma linguagem descontraída, cheia de memes, mas também tem uma persona: uma pessoa antenada, divertida, que adora séries e ama interagir.
  • O Nubank? Parece aquele amigo moderno, descomplicado, que fala com você no WhatsApp e resolve sua vida financeira com simpatia.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE UMA E OUTRA?

A linguagem textual é o como. A personificação é o quem.


Você pode criar uma linguagem bem definida (por exemplo, “tom otimista, direto, com frases curtas”), mas ainda assim soar impessoal.


Já com a personificação, você dá alma à marca. E isso muda tudo: a forma como responde DMs (Direct Messages), o jeito de contar histórias, até como se posiciona em causas sociais ou responde a críticas.

MAS AFINAL: O QUE MINHA MARCA PRECISA?

A verdade? Das duas coisas. Pense assim:

  • A linguagem textual garante clareza e coerência em todos os canais.
  • A personificação garante conexão emocional, identificação e engajamento.

Um bom texto chama atenção. Uma marca com personalidade é lembrada e, logicamente, seguida.

DICA DE OURO PARA APLICAR:

1. Comece definindo sua linguagem textual:

  • Formal ou informal?
  • Usa emojis?
  • Fala na primeira ou terceira pessoa?
  • É mais objetiva ou descritiva?

2. Depois, desenhe a personalidade da sua marca como se fosse uma pessoa:

  • Se ela fosse um personagem, como seria?
  • Quais valores ela teria?
  • Como reagiria a uma crítica?
  • Com quem ela conversaria?

Esse exercício traz clareza e direciona a criação de conteúdos, campanhas e até estratégias de atendimento.


Seja escrevendo com consistência ou se apresentando como alguém que o cliente reconhece e confia, a comunicação da sua marca precisa ter voz e identidade.


Afinal, com tanta concorrência por atenção, a pergunta não é mais “o que sua marca vende?”, mas sim: “Com quem seu cliente está se conectando de verdade?”


E aí, sua marca já tem voz? Ou já tem até rosto e personalidade? Se quiser ajuda para descobrir ou ajustar, a MIATI pode te dar um forcinha!!

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Juliana Manfredi
Juliana Manfredi | 4 publicações

REDATORA NA MIATI

"Palavras são necessárias para entendermos a manifestação do próximo."

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